Não é de hoje que a indústria de corantes vem passando por momentos de instabilidade. Desde o ano passado, diversas fábricas na China fecharam as portas por razões legais e ambientais.

No dia 21 de março de 2019, o cenário ficou ainda pior depois de uma explosão em um complexo industrial no leste do país.

A causa da explosão foi um incêndio em uma fábrica de pesticidas de propriedade da empresa Jiangsu Tianjiayi Chemical. A potência da explosão foi tão grande que prejudicou grande parte do bairro Yancheng, incluindo uma das principais fornecedoras de insumo para fábricas de corante, o que afetou principalmente o abastecimento de corantes tina, que são usados para tingir algodão. Com isso, algumas fábricas já suspenderam produção, trazendo efeitos negativos também nos corantes reativos e dispersos, usados para tingir algodão e poliéster.

Foto: Reuters

Em meio a esse cenário, a indústria têxtil no Brasil, que carrega o título de quarto maior parque produtivo no mundo, está sofrendo na mesma medida de sua representatividade, tendo impactos significativos nos custos de aquisição e no abastecimento, especialmente na cor azul royal, que é usada em diversas cores da linha Workwear. Prova disto é o movimento de nivelamento de preços das principais indústrias para tecidos de uniformes do país. Alguns artigos já tiveram reajuste acima de 20% somente este ano. O assunto é tratado como muito delicado pelas principais indústrias do país. Empresas como a Santanense, Cedro e Santista já comunicaram oficialmente o problema e a necessidade de novas medidas estratégicas na eminencia da falta de corantes para tingimento de alguns artigos.

A cautela é o melhor caminho no momento, apontam os especialistas. Aqui na iDW Uniformes nossos consultores estão instruídos a desenhar o cenário para nossos clientes e, quando necessário, apresentar soluções alternativas para os artigos que sofreram maior impacto nos custos.

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