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O Dia do Trabalho e os Uniformes

Dia 01/05 é o dia do trabalho! Disso você já sabia, não é mesmo? Mas você sabia que foi na revolução industrial, quando da necessidade de padronizar um volume significativo de vestimentas, que surgiu a moda prêt-à-porter (pronta para vestir)? Até então as roupas eram feitas por alfaiates para cada indivíduo especificamente. Esta foi uma das tantas evoluções que conhecemos dos uniformes profissionais. Mas esta evolução não parou por ai e, muito menos, foi a primeira delas. Como muitos de vocês já viram na nossa matéria, “Uniformes Profissionais do passado ao futuro”, o homem já utilizava uniforme desde os primórdios, quando, por exemplo, se vestiam com roupas especificas para a caça.

Deixando de lado o saudosismo sobre os uniformes, no dia de hoje queremos aproveitar a oportunidade do dia do trabalho e responder algumas perguntas frequentes sobre os uniformes de hoje em dia, como por exemplo, por que em algumas situações ele é obrigatório? Quando ele pode ser motivacional? Porque ele deve ser funcional?

Por que em alguns casos o uso do uniforme é obrigatório? 

Na maioria das vezes a obrigatoriedade está ligada ao risco ou a exposição do colaborador a elementos que prejudiquem a saúde. Neste caso os uniformes são considerados EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e, por este motivo, devem estar em conformidade com a legislação vigente, para garantir segurança ao trabalhador na realização das atividades do dia a dia.

Tenha como exemplo as atividades de um trabalhador de áreas energizadas. Nestas áreas o trabalhador está sob risco frequente de descargas elétricas e fogo repentino e, por este motivo, sua vestimenta deve protege-lo dos riscos de sua atividade e prevenir acidentes. A NR10, norma regulamentadora deste tipo de atividade, cita, por exemplo, como prevenção, que a vestimenta do colaborador não pode conter elementos de flamabilidade e condutibilidade, isso significa que as vestimentas não podem ter elementos que propagem o fogo e que conduzam a descarga elétrica.

Mas existem diversos outros exemplos! Diariamente trabalhadores industriais enfrentam uma série de riscos de insalubridade, como a exposição a vapores e líquidos químicos que são prejudiciais à saúde. São nesses momentos que os uniformes fazem a diferença.

Você já ouviu falar do caráter motivacional do uniforme?

Antes de abordar o assunto vamos entender o que é a motivação.

Segundo Chiavenato (1999) (…) “a motivação é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico, podendo este impulso à ação ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) ou também ser gerado internamente nos processos mentais do indivíduo”

Muitas empresas não se dão conta do quão importante é ter o seu colaborador motivado com o uso do seu uniforme. Evidentemente que sozinho o uniforme não pode dar conta de manter o colaborador motivado para o trabalho, mas se desconsiderado, mesmo que exista um conjunto de ações para motivar o colaborador, quando ele tiver que usar um uniforme que ele ache inadequado, ele terá a sensação de que a empresa não o valoriza. Portanto, use a motivação!

Cabe aos gestores dentro da organização proporcionarem um ambiente motivador que satisfaçam ao mesmo tempo necessidades, objetivos e perspectivas das pessoas dentro da organização.

Por que o uniforme também deve ser funcional?

Mesmo com o desenvolvimento da indústria têxtil, não é tão simples aliar segurança, caráter motivacional, conforto, durabilidade e funcionalidade. Até mesmo porque, as características, por exemplo, dos tecidos que atribuem conforto, são exatamente ao contrário das características que atribuem a durabilidade. E como fazer isso? Não existe milagre! Mas sim muito trabalho para entender as especificidades das tarefas de cada colaborador.

Vamos entender um pouco mais?

Para atribuir conforto usamos tecidos com certa maleabilidade, com composição de fibras naturais, como o algodão, e com armação que permita ter uma espessura fina, com a estrutura tela. Já no caso da durabilidade, as fibras são sintéticas, como o poliéster, e a armação é sarja, o que por característica já atribui ao tecido uma gramatura maior.

Mas então como devo fazer para saber qual deles utilizar?

A resposta é simples, equilíbrio. O difícil mesmo é encontrar este equilíbrio entre o tecido ideal e a modelagem adequada.

Dependendo da função, todo profissional pode precisar realizar esforços de natureza física ou psicológica com mais ou menos intensidade. O que determinará no final das contas a característica de cada uniforme para qualquer colaborador, no que diz respeito à funcionalidade, é a intensidade e a especificidade do esforço de cada um deles. Por exemplo, quando da necessidade de pegar caixas, subir e descer escadas, deslocar-se para diferentes espaços, a modelagem precisa considerar a intensidade da flexibilidade motora e o tecido o nível de sujidade e a temperatura do ambiente de trabalho. Desta forma a modelagem pode gerar conforto para o trabalhador executar os movimentos e o tecido sensação térmica agradável durante seu dia e facilidade na manutenção, no cuidado e na limpeza dos uniformes após um longo dia de trabalho.

Quer saber mais? Deixe sua pergunta.

 

 

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